terça-feira, 10 de julho de 2012

2 EM 1: Duas dicas em um post.

"O Espetacular Homem-Aranha" nos cinemas e "Os Homens que Não Amavam as Mulheres" nas locadoras.
Rafael Morais
10 de julho de 2012.

O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA

O Espetacular Homem-Aranha
O Espetacular Homem-Aranha

O reboot da franquia traz Andrew Garfield como o novo Peter Parker contando com Marc Web (500 dias com ela) na direção. A trama, dessa vez, aborda uma história não contada por Sam Raimi, na primeira trilogia, qual seja a origem de Peter e seus pais. O ponto fraco do filme é justamente esse ponto do roteiro, que não entrega o que promete, ou seja, a trajetória dos pais do herói não apresenta um desfecho convincente. Já o ponto alto está no desenvolvimento dos personagens, mais fiéis aos quadrinhos, além dos ótimos efeitos visuais/especiais, como as cenas de ação entre o Aranha e o Lagarto. Vale ressaltar que o herói vivido por Garfield está baseado fielmente nas HQ's, haja vista a sua idade e o mundo teen school em que ele está inserido. Sem esquecer que as linguagens corporais e verbais do "amigo da vizinhança" são perfeitamente representadas nessa releitura. No "tecer" das contas, vale muito a pena acompanhar o retorno de um dos heróis mais carismáticos do universo Marvel.




MILLENNIUM - OS HOMENS QUE NÃO AMAVAM AS MULHERES
millenniumAssim que saiu a notícia sobre a refilmagem de Os Homens que Não Amavam as Mulheres, ainda sem divulgar o diretor, confesso que fui preconceituoso, pois os rumores davam conta de que seria mais uma investida de Hollywood em obras que não tinham necessidade de serem revisitadas. Mas os burburinhos me ajudaram a pensar negativamente, já que estavam cogitandoBrad Pitt no papel de Mikael, me fazendo pensar que a Lisbeth seria Angelina Jolie

millennium
millenniumBrincadeiras à parte, mais uma vez eu estava redondamente enganado, a versão de David Fncher fez o sueco soar como uma sessão de SuperCine. A densidade que faltou na primeira versão, está na medida. A fotografia dark, ao som de uma trilha sonora digna do enredo e belas atuações coroam essa obra-prima. 
Enfim, para aqueles que acham que uma adaptação deve seguir fielmente o livro, aconselho repensar a sétima arte, pois um cineasta não deve se prender, alienadamente, a nenhum tipo de paradigma, e Finhcer modificando um detalhe no desfecho, que, aliás, é de uma sensibilidade sem igual e organicamente harmônico com as sequências vindouras, conseguiu atrair a ira de alguns fãs da obra literária. Não se esqueçam: uma adaptação é baseada livremente na história (já dizia Kubrick quando fez "O Iluminado").  

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