quinta-feira, 24 de outubro de 2013

EM BREVE: Capitão América 2 - O Soldado Invernal

Assista ao primeiro e empolgante trailer de Capitão América 2 - O Soldado Invernal.
Rafael Morais
24/10/2013

Fonte: www.getro.com.br

A Marvel divulgou hoje o primeiro trailer de Capitão América 2: O Soldado Invernal. A prévia, que mostra Steve Rogers (Chris Evans) e Natasha Romanoff (Scarlett Johansson) enfrentando muitos inimigos e situações arriscadas, é a mesma exibida na San Diego Comic Con acrescida de algumas cenas extras.
A trama da sequência começa do ponto em que Os Vingadores parou. Agente oficializado da SHIELD, o Capitão ainda está se adaptando a era moderna, enquanto precisa combater novos inimigos que surgem em seu caminho, como o traiçoeiro Ossos Cruzados (Frank Grillo) e o misterioso Soldado Invernal (Sebastian Stan), antigo parceiro do herói, que sofreu lavagem cerebral dos russos e foi transformado num assassino implacável.
Além dos já citados, Anthony Mackie (Falcão), Hayley Atwell (Peggy Carter), Samuel Jackson (Nick Fury), Dominic Cooper (Howard Stark), Toby Jones (Arnim Zola), Cobie Smulders Maria Hill) e Robert Redford (o oficial veterano Alexander Pierce), também estão no elenco. Os irmãos Anthony e Joe Russo (Dois é Bom, Três é Demais) dirigem a aventura.
Veja:

Capitão América 2 – O Soldado Invernal estreia em 11 de abril de 2014.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

EM CARTAZ - Gravidade

Cuarón propõe uma reflexão sobre a vida diante de uma catástrofe.
Por Rafael Morais
16 de outubro de 2013

Gravidade, o novo trabalho do diretor mexicano Alfonso Cuarón (Filhos da Esperança), fala mais sobre um drama (quase que um estudo de personagens), tendo como pano de fundo o suspense, do que propriamente uma ficção científica, diferente do que especulava-se antes de seu lançamento. O fato é que ao enfocar questões existenciais/ontológicas, a solidão e o autocentrismo, o cineasta flerta com a subjetividade, dando "asas" à identificação direta do público com as personas apresentadas. Assim, não estamos diante de um blockbuster qualquer, bem realizado, onde se gasta mais de $100 milhões de dólares em computação gráfica. Cada centavo investido é recompensado visualmente, tornando tecnicamente impecável e ajudando, sobremaneira, na construção e linguagem narrativa da obra.

A história, por sua vez, se passa no hostil, enigmático e belo espaço, na órbita terrestre, a 600 quilômetros de altura. Neste ambiente, onde a vida é impossível - poeticamente paradoxal à proposta do filme e o seu desfecho - uma equipe de astronautas e cientistas faz a manutenção e instalação de algumas peças no telescópio Hubble quando surge o alerta trágico: vários detritos estão chegando em alta velocidade à sua posição. Em minutos, pegando todos os astronautas de surpresa, a catástrofe está consumada, não restando nada seguro a se apegarem, a não ser uns aos outros (literalmente). Diante disto, restam apenas a Dra. Ryan Stone (Sandra Bullock) e o comandante da missão, Matt Kowalsky (George Clooney), à mercê da própria sorte, totalmente indefesos e vagando pelo espaço.

Mas para narrar esta "epopeia" sobre a vida, ou como sobrevivê-la, Cuarón abusa (no bom sentido) de seus já famosos planos-sequências lindamente intermináveis, chegando ao ápice quando aproxima ou distancia o foco/close nos astronautas e os objetos que os cercam. Tudo isso em um mesmo plano, como se incluísse o espectador naquela história, forçando-o a confrontá-la de perto, mesmo que não queira - quando há a aproximação -, pois não é possível fugir por mais que a câmera se distancie. Contudo, o que vai imperar durante boa parte da película é a justaposição dos personagens com o espectador, tanto é que em um belíssimo e inesquecível plano-sequência, o cineasta nos transporta para dentro do capacete da Dra. Ryan, onde assumimos o seu ponto de vista e compartilhamos a sua experiência, para depois nos tirar de lá sem um mínimo corte aparente. 

A verdade é que tecnicamente não há o que se repreender em Gravidade. A utilização do som ou falta dele, bem como a contemplação do silêncio, torna o ensaio ainda mais agoniante, uma vez que o cineasta aprendeu com os erros das ficções que não respeitavam algumas leis da física, sendo certo que no espaço o som não se propaga. Logo, mesmo diante de todos os impactos dos detritos com os objetos em cena, não escutamos absolutamente nada, apenas sentimos os impactos que o uniforme dos astronautas ocasionam quando colidem com algo. E se você acha que ouviu os estrondos dessas colisões, saiba que, mais uma vez, o cinema usou da arte de contar uma mentira, ludibriando-o e fazendo-o acreditar que a trilha sonora de Steve Price, inteligentemente diegética, entra no momento certo, levando-o a "erro". Genial! 

Não menos brilhante, os efeitos visuais são de tirar o fôlego (especialmente em 3D - lágrimas sem gravidade se cruzam com as do público, apreciando o encanto da fragilidade humana e sua persistência). Explosões em gravidade zero, além de longos e aflitivos planos sem cortes durante as chuvas de detritos que acontecem a cada 90 minutos - tempo esse que serve de parâmetro para que a Dra. Ryan cronometre o que poderá ser o seu fim - tornando o roteiro ágil ao prender a atenção do espectador até o final. 

E por falar em roteiro, para boa parte da crítica, este é o único probleminha do filme. Mas como ando longe de ser crítico, não entendo assim. A meu ver, o argumento é perspicaz ao aprofundar - na medida do possível - a personagem principal com o público. Repare que uma simples conversa entre a Dra. Ryan (na pele da surpreendente Sandra Bullock) e o tenente Matt (o sempre competente e talentoso George Clooney) ao ser indagada sobre o seu nome um tanto masculino, a astronauta confessa que o seu pai queria um menino ao invés de menina. É algo simples, mas que faz uma grande diferença em um filme-sobrevivência, onde a vida passará sobre os olhos daqueles que se encontram em uma situação limite. Aliás, Clooney desempenha um papel importantíssimo na trama como um profissional já experiente, servindo como um desafogo a quase insuportável tensão apresentada, praticamente um alívio cômico, ao fazer piadinhas ou emprestar uma voz suave e calma no auxílio à sua colega novata.

Mas é no buscar um sentido pra viver, nos "renascimentos" da Dra. Stone (seja em posição fetal ao tirar o seu pesado uniforme, envolta pelas cordas da astronave, tal qual um bebê recebendo o básico para a sua sobrevivência através de um cordão umbilical; seja pelos seus "primeiros"/segundos passos em outro momento da película) que Cuarón encontra no espaço uma beleza para a vida; na natureza física selvagem, rebusca um momento para reflexão, onde dirigir, apenas para se deixar levar, sem rumo algum, não nos cabe mais.

domingo, 13 de outubro de 2013

#28º Videocast Pipoca e Rapadura - Especial Dia das Crianças (Parte 1)

Por Emanuel Carvalho, Rafael Morais e Leandro Nacle.
13 de outubro de 2013.

Nesta primeira parte do especial, focamos nos principais filmes da Pixar para mostrar que as animações, apesar de realizadas para as crianças, também atingem o público adulto.
Não deixe de assistir e deixar o seu comentário.


quinta-feira, 10 de outubro de 2013

ESTREIAS DA SEMANA - 10 de outubro de 2013


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

CURIOSO - Os Simpsons: Veja a abertura criada por Guilhermo Del Toro

Assista à abertura criada por Guilhermo Del Toro.
Rafael Morais
07 de outubro de 2013.
Fonte: www.cinemaemcena.com.br

Os fãs de Guillermo del Toro (O Labirinto do Fauno) já podem conferir a abertura elaborada por ele para a série Os Simpsons. A criação do diretor vai aparecer no episódio especial de Halloween, intitulado “Treehouse of Horror XXIV”.

A ideia de del Toro era criar uma sequência com criaturas clássicas do cinema de horror de várias décadas. E vendo o vídeo abaixo, é possível reconhecer referências a vários filmes, como Os Pássaros, O Iluminado e O Fantasma do Paraíso.

O episódio de Os Simpsons com a abertura do cineasta será exibido nos Estados Unidos, no dia 6 de outubro. Ainda não é possível saber quando a animação será transmitida no Brasil.
Confira:

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

EM BREVE : O Hobbit - A Desolação de Smaug

Assista ao trailer legendado de “O Hobbit – A Desolação de Smaug”.

Rafael Morais
02 de outubro de 2013

Fonte: www.getro.com.br

A Warner divulgou o trailer de O Hobbit – A Desolação de Smaug, segundo filme da trilogia baseado no livro de J. R. R. Tolkien que antecede a saga Senhor dos Aneis. A prévia, cujo clima promete uma aventura menos infantil, está repleta de ação élfica com destaque para o retorno de Legolas (Orlando Bloom) e sua companheira Tauriel (Evangeline Lilly).
Na sequência, Bilbo (Martin Freeman), Gandalf (Ian McKellen), Thorin Escudo-de-Carvalho (Richard Armitage) e sua companhia de anões, adentram na Montanha Solitária para tentar reaver o tesouro roubado por Smaug, um gigantesco dragão falante (voz de Benedict Cumberbatch). O monstro amontoou todo o tesouro numa câmara sob as raízes do lugar e passou a dormir sobre ele. Smaug ficou tanto tempo deitado em cima do tesouro que, em sua barriga, formou-se uma armadura de pedras preciosas com apenas um único ponto fraco.
Além dos citados, também estão no elenco principal: Luke Evans (o arqueiro Bard), Lee Pace (Thranduil), Cate Blanchett (Galadriel), Hugo Weaving (Elrond), Christopher Lee (Saruman) e Andy Serkis (Gollum). Peter Jackson novamente dirige, a partir do roteiro escrito em parceria com Fran Walsh, Philippa Boyens e Guillermo del Toro.
Veja:

O Hobbit – A Desolação de Smaug estreia em 20 de dezembro no Brasil.

Adeus, Breaking Bad.

“Breaking Bad”: chega ao fim a melhor série dramática de todos os tempos.

Rafael Morais
02 de outubro de 2013.

Fonte: www.getro.com.br

Quando você liga a televisão e vê imagens desoladoras de deserto em timelapse ou escuta uma trilha sonora que acompanha a fornada de produtos duvidosos, já sabe que está assistindo a Breaking Bad. Série dramática mais aclamada dos últimos anos, o sucesso é facilmente explicado: personagens carismáticos, formato artístico ousado e uma trama que subverte as fórmulas de 99,9% das séries atuais. Mais uma vez  - depois de Os Sopranos - a barreira entre o cinema e a TV foi quebrada para produzir uma história de 62 episódios ou 48 horas de imagens estilizadas e intrigantes como filmes de respeito. Para quem possivelmente nunca ouviu falar, o seriado acompanha a trajetória de um pacato professor de química que se torna rei do crime em Albuquerque, Novo México.
O protagonista é Walter White (Bryan Cranston), que no início da série descobre ter câncer de pulmão, tendo fumado apenas um cigarro na vida. A notícia cai como uma bomba no colo da família de Walt, cuja esposa Skyler (Anna Gunn) e o filho Walter Jr. (RJ Mitte), que sofre de paralisia cerebral, vivem de seu modesto salário como professor em uma escola de ensino médio. Preocupado com seu futuro e disposto a encontrar um sustento para eles após sua morte certa e iminente, Walt se interessa pelo mundo das drogas. Como pequenas peças de um quebra-cabeça, descobre qual é o nicho mais lucrativo – metanfetamina – e sai em busca de um parceiro adequado. Não demora para seu produto ganhar um público consumidor interessadíssimo, fruto de sua genialidade – antes mal aproveitada – no mundo da química.
A série acompanha este caminho para a perdição de uma forma visceral, algo tão real que assusta ou dá náuseas mesmo nos mais fortes de coração. Nunca a situação está suficientemente ruim que não possa piorar. Esta é a máxima da série, que aposta menos em ganchos e mais em narrativa, nervosismo e, claro, empatia: nesse enredo não existem vilões nem mocinhos.
Walt e seu fiel escudeiro, Jessie (Aaron Paul), formam uma amálgama tão forte, que parece relação entre pai e filho mesmo num contexto tão “educativo”, como produzir drogas. O jovem, um sujeito que está perdido na vida, cozinhando e consumindo metanfetamina, se junta ao seu antigo professor da época de escola na empreitada em busca de dinheiro “fácil”. A moralidade vai cedendo e os personagens vão se transformando e afundando mais na maldade. Com o passar das temporadas, os dois vão conhecendo grandes traficantes e fazendo seus negócios prosperarem, mas nunca a alegria ou a felicidade. A produção da droga os consome moralmente. Especialmente Walter, que cria um alter-ego – Heisenberg -, e vai se perdendo, até não saber mais se ainda existe aquele pai amoroso e professor talentoso dentro dele.
Em diversos outros momentos, tomamos o ponto de vista de Hank Schrader (Dean Norris), cunhado de White, um policial do DEA, departamento antidrogas, que passa a seguir as pistas do tal Heisenberg e diversas vezes chega bem próximo de descobrir a verdade, arriscando a sua própria vida. Ele também perde sua moral e vai se tornando mais sombrio. A medida que Walt vai ganhando antipatia do espectador, Hank passa a subir no conceito do público, após sofrer sérias consequências dos atos de seu cunhado, que vem arquitetando tudo e controlando a todos. O policial se torna, finalmente, o herói aos nossos olhos.
A apresentação do advogado criminal e criminoso Saul Goodman (Bob Odenkirk) como o cara responsável por livrar a dupla dinâmica das enrascadas, dá um toque cômico muito bem-vindo a narrativa, que trata de assuntos sérios de forma pesada e real. O personagem picareta é tão empático que o canal gringo AMC, exibidor da série nos EUA, está considerando um spin-off (uma série derivada) para Saul.
Eleita pelo Guinness Book como a “série mais bem avaliada da história da TV”, Breaking Badestá chegando ao fim neste domingo (29/09) nos Estados Unidos, depois de muita combustão química, trocentas reviravoltas e sequências de tirar o fôlego. Difícil será para nós, brasileiros, escapar dos spoilers, visto que os últimos episódios do programa só estreiam oficialmente no país a partir de outubro (no canal pago AXN). Prepare-se para se surpreender com o término da jornada desses sujeitos que odiamos amar e amamos odiar.