Por Isa Barretto
O cinema tem o dom de transformar sentimentos em imagem, som e silêncio. E quando o tema é o amor, tudo ganha mais cor, mais ritmo e muito mais verdade.
Nesta data que celebra os afetos,
reuni histórias que me marcaram — não só por falarem de amor, mas por revelarem
suas muitas formas: o que começa sem aviso, o que resiste ao tempo, o que
parte, o que retorna.
Não é só uma lista de filmes
românticos. É uma jornada entre encontros e desencontros, entre o que poderia
ter sido e o que, de fato, ficou.
*Enquanto Você Dormia (1995)
*As Pontes de Madison (1995)
Quando Francesca conhece Robert,
tudo muda em apenas quatro dias. Eles se cruzam tarde demais, mas
profundamente. Sem grandes gestos, sem promessas. Um amor que não sobrevive no
tempo, mas permanece eterno na memória.
*Mensagem para Você (1998)
Em tempos de livrarias de bairro
e internet discada, dois desconhecidos trocam e-mails cheios de alma, sem saber
quem está do outro lado. É aquele tipo de amor que cresce devagar, na sutileza,
na troca de palavras. Um filme que aquece o coração e nos faz acreditar nas
conexões que nascem primeiro pela escuta.
*Um Lugar Chamado Notting Hill (1999)
Ela é uma das mulheres mais
famosas do mundo. Ele, um livreiro tímido em um bairro tranquilo de Londres.
Quando seus caminhos se cruzam, o improvável se torna possível — e o amor
aparece onde ninguém esperava. Uma história que fala sobre enxergar além das
aparências e arriscar, mesmo quando tudo parece fora do alcance.
*E Se Fosse Verdade (2005)
Ele está tentando seguir a vida
num novo apartamento, ela aparece do nada — e diz que o lugar ainda é dela. Só
tem um detalhe: ela está em coma. Uma história que mistura leveza, humor e
emoção, e nos faz lembrar que algumas conexões desafiam até a lógica. Amor,
aqui, é presença mesmo sem corpo.
*A Casa do Lago (2006)
Dois moradores da mesma casa se
correspondem por cartas… com dois anos de diferença entre eles. Tempo, espaço e
realidade se confundem, mas o sentimento cresce com cada palavra escrita. Um
filme sobre esperas, sobre encontros desencontrados e sobre a certeza de que,
quando é pra ser, o tempo dá um jeito.
*Um Dia (2011)
Emma e Dexter se encontram sempre no mesmo
dia, ano após ano. A vida muda, os caminhos se distanciam, mas algo entre eles
permanece. Um amor que amadurece junto com os erros e os acertos. É bonito, é
agridoce. E mostra que algumas histórias só fazem sentido com o tempo.
*Para Sempre (2012)
Após um acidente, Paige esquece tudo —
inclusive o marido. E Leo, ao invés de desistir, decide reconquistá-la, mesmo
que ela já não seja mais a mesma. Um amor testado pela memória, mas sustentado
principalmente pela escolha diária de permanecer, mesmo sem nenhuma garantia.
*Ele Não Está Tão Afim de Você (2009)
Aqui, a vida real dá as caras. Personagens
tentando entender os sinais, forçando situações, esperando respostas que não
chegam. Um lembrete sincero (e necessário) de que nem todo sentimento vira
história — e tudo bem. Porque reconhecer isso também nos prepara
principalmente, para amar melhor depois.
*Um Divã para Dois (2012)
Depois de anos de casamento, a rotina vira
silêncio. Mas e se o amor ainda estiver lá, quieto, esperando ser reencontrado?
Com humor e delicadeza, esse filme mostra que às vezes é preciso reaprender a
conversar, a tocar, a querer. Amar, aqui, é continuar escolhendo o outro, mesmo
quando parece mais fácil desistir.
O amor não segue roteiro. Ele surpreende, desafia e, de algum jeito, sempre transforma!
Feliz Dia dos Namorados a todos!