quarta-feira, 9 de maio de 2012

2 EM 1: Duas dicas em um post.


"American Pie - O Reencontro" nos cinemas e "2 Coelhos" nas locadoras.
Rafael Morais
08 de maio de 2012.

O novo quadro do blog (2 em 1) vai indicar um filme em cartaz nos cinemas e outro para locação.

AMERICAN PIE - O REENCONTRO
quarto filme da série American Pie, levando em consideração os que prestam, mostra o que aconteceu com os personagens, agora aos 30 e poucos anos, quando todos se reúnem para celebrar os dez anos de sua formatura no colegial.

american pieamerican pie
A nostalgia e o humor adolescente, daqueles que teimam em não amadurecer, permeiam o roteiro e dão o tom da agradável surpresa que foi essa continuação. Perceber que o tempo passa, inexoravelmente, é uma constante no filme. Mesmo que Stifler (Sean Willian Scott) lute contra o inevitável, com todas as suas forças, sendo necessário que seus amigos/colegas tenham que esfregar-lhe na cara que os tempos são outros, e que eles não são mais aqueles adolescentes.

Filhos, responsabilidades, trabalho, amadurecimento, piadas infames... Enfim, está tudo lá. Do jeitinho que conhecemos, com a sequência que mereciam.


2 COELHOS

2 Coelhos
2 Coelhos
Despretensioso, pop, intenso... Esses são apenas alguns dos adjetivos para esse thriller de ação tupiniquim com uma "embalagem" importada direta de Hollywood. 

Edgar (Fernando Alves Pinto) tem um plano: amargurado e cheio de remorso, ele está determinado a "matar 2 coelhos com uma cajadada só". Essa é a premissa do filme, que em vários momentos parece ser um enlatado americano daqueles, mas, quando apresenta o tema central, a corrupção, encaixa-se perfeitamente com a nossa realidade. 

Considerado por alguns críticos como um "fôlego" para as produções de gênero no Brasil, 2 Coelhos acaba de ter os seus direitos comprados pela indústria estadunidense, ou seja, o remake virá! Afonso Poyart - diretor e roteirista - não só vendeu algo que os gringos tem em fartura, como também será produtor executivo da refilmagem.


Para contar a história de Edgar, Poyart se inspira livremente (leia-se: descaradamente) em obras de Zach Snyder (300, Sucker Punch - Mundo Surreal), além de O Vingador do Futuro e Matrix, quando usa exageradamente a técnica de slowmotion, para supervalorizar as cenas de ação, além de estilizar demais, sem organicidade, algumas sequências. Tirando essas referências e overdoses de preciosismos, dá para aproveitar algo inovador, tendo em vista os nossos conceitos sobre cinema nacional.


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