Otis Frampton é um designer gráfico e escritor norte-americano que faz ilustrações no estilo cartoon manualmente e as coloriza no Adobe Photoshop. Atuando no mercado desde muito jovem, frequentemente desenvolve ilustrações para revistas em quadrinhos.
Seu traço marcante, que lembra muito as série animadas do Batman e Superman da TV, impressiona pela qualidade e pelo bom humor. Vez por outra, Otis homenageia o cinema, publicando obras inspiradas nos filmes que curte em seu tumblr. Confira algumas bem interessantes abaixo:
O Agente Smith e suas cópias em Matrix Revolutions
“You Shall Not Pass”! Gandalf enfrenta o Balrog em O Senhor dos Aneis
A Tenente Ripley enfrenta a Rainha no epílogo de Aliens, O Resgate
Apollo Creed desce o braço em Rocky em Rocky, Um Lutador
O Mágico de Oz
O Karate Kid original e seu Mestre Myagi
A turma de Harry Potter
Personagens de Star Wars imitam o cartaz de Os Suspeitos
Heróis degustam shawarma na cena pós-créditos de Os Vingadores
Poder Sem Limites (Chronicle, 2012), do diretor estreante no cinema Josh Trank (que co-escreveu o roteiro com Max Landis), é um dos casos em que um filme do gênero, costumeiramente contrário a novidades, alcança um resultado surpreendente ao inovar suas regras, superando as expectativas.
A produção em estilo documental amador - câmera na mão - não serve para justificar o baixo orçamento. Aqui, a surpresa vem justamente do fato dessa estética ser uma opção, usada como linguagem narrativa, e não uma camuflagem que encobrirá os defeitos e carências. Perceba as criativas soluções encontradas pelo diretor para justificar todas as tomadas. Quando as imagens não saem das câmeras dos personagens, protagonistas ou coadjuvantes, com certeza de alguma outra câmera - do hospital, de transeuntes com seus celulares ou do posto de gasolina - elas vão ser captadas. O que dá uma incrível verossimilhança ao desenrolar da história.
Na trama, Andrew Detmer (Dane DeHaan), é o típico nerd problemático do colégio, que anda com o seu primo metido a filósofo, Matt (Alex Russell), e o atleta e candidato a presidente do grêmio estudantil, Steve Montgomery (Michael B. Jordan), figuras bem mais populares e boa-praça que ele.
A ação começa quando os três, durante uma rave, encontram um estranho buraco que leva a um artefato subterrâneo, algo meio alienígena. O que acontece lá dentro é um mistério, inclusive, mal desenvolvido pelo roteiro. A partir daí, eles começam a desenvolver poderes telecinéticos, dos quais saem os alívios cômicos do filme. As molecagens dos jovens treinando suas recém-descobertas, são uma boa sacada. Os caras aprontam pegadinhas, jogam e movem objetos e até levantam a saia das meninas... exatamente o que muitos adolescentes fariam se tivessem tal oportunidade. Nesse ínterim, nos perguntamos: Será que com grandes poderes, realmente, vêm grandes responsabilidades? No início, achamos que não, mas, com certeza, mais adiante veremos que sim, o avô do Peter Parker (Homem-Aranha) sempre vai ter razão.
Sem dúvida, uma das melhores sequências da película, é quando Andrew veste o uniforme de bombeiro de seu pai, aflorando o que o seu "velho" tinha de melhor e mais aprovável socialmente, contrapondo a figura do herói, comumente relacionada a essa profissão, e claro, tudo isso ao som de David Bowie - Ziggy Stardust. De raro bom gosto e audácia cada vez mais escassa, o cineasta faz a sua estreia com personalidade, ao tratar temas delicados como bullying, alcoolismo, problemas infanto-juvenis, psicologia adolescente, superego, entre outros. Enfim, está tudo organicamente montado com boas doses de ação e ótimos efeitos especiais.
Poder Sem Limites desafia os limites e as expectativas, ao passo que demonstra que as fórmulas batidas dos "falsos documentários" e das "origens do herói", podem também ser revistas, abrindo horizontes para o gênero.
Terceiro Filme volta no tempo para tentar corrigir erros do passado.
O vilanesco Yaz (Jemaine Clement) viaja a 1969 para tentar matar o jovem Agente K (Josh Brolin) e impedir que seja derrotado pelo Agente K no presente (Tommy Lee Jones). Assim, o Agente J (Will Smith) não tem outra saída a não ser seguir os rastros do vilão em direção ao passado.
Ficção científica/Comédia - (Men in Black III) EUA, 2011. Direção: Barry Sonnenfeld. Elenco: Will Smith, Josh Brolin, Tommy Lee Jones, Jemaine Clement, Alice Eve, Nicole Scherzinger, Betty White, Emma Thompson, Michael Stuhlbarg. Duração: 100 minutos. Classificação: 10 anos.
Christian Bale estrela o drama de guerra de Zhang Yimou.
Durante a segunda guerra sino-japonesa, em 1937, o agente funerário John chega à capital chinesa de Nanquim para enterrar o recém-falecido padre local, mas acaba tendo que proteger toda a igreja - refúgio de uma dúzia de crianças e de um grupo de prostitutas - do avanço do sanguinário exército japonês.
Drama/Guerra - (The Flowers of War) China, 2011. Direção: Zhang Yimou. Elenco: Christian Bale, Ni Ni, Zhang Zinyi, Dawei Tong, Huang Tianyuan, Paul Schneider. Duração: 146 minutos. Classificação: 16 anos.
A quinta e última temporada de Breaking Bad já tem data de estreia nos EUA: 15 de julho.
O anúncio foi feito de forma bastante incomum - no DVD da primeira temporada de Hell on Wheels, que chegou às lojas do país em 15 de maio. A AMC, emissora responsável por ambas as séries, decidiu por adicionou um panfleto contendo a data de retorno de Breaking Bad na caixa, supreendendo os fãs.
Com 16 episódios - três a mais do que os 13 do segundo, terceiro e quarto anos da série -, a quinta temporada deBreaking Bad será dividida em duas partes, com oito episódios sendo exibidos este ano e o restante somente em 2013.
A Sony Pictures e a MGM divulgaram hoje o teaser trailer de Operação Skyfall, 23ª aventura do agente secreto 007. A superprodução, cujo orçamento beira os US$ 250 milhões de dólares, foi filmada em Londres (Inglaterra), Istambul (Turquia), Xangai (China) e nas Highlands da Escócia.
Na trama, a lealdade de James Bond (Daniel Craig) a chefe M (Judi Dench) é colocada à prova quando o passado dela volta a assombrá-la. Com a agência MI6 sob ataque do vilão Silva (Javier Bardem), 007 deve rastrear e destruir a ameaça. Assista:
No elenco estão ainda Ralph Fiennes (“Coriolanus”), Albert Finney (“Ultimato Bourne”), Naomie Harris (“Ninja Assassino”) e Ben Whishaw (“O Brilho de uma Paixão”). A direção é do premiado Sam Mendes (“Beleza Americana”, “Foi Apenas Um Sonho”).
007 – Operação Skyfall estreia em 2 de novembro no Brasil, uma semana antes dos EUA.
Até o momento, todos os materiais promocionais de “Prometheus” deram a entender que este será um longa de ficção científica e suspense, que não tem pressa em acontecer e deixar o espectador pendurado na poltrona de nervoso.
Mas aparentemente, os estúdios acreditam que este tipo de produção pode não ter muito apelo com o público dos cinemas. Talvez para convencer estas pessoas, foi lançado um novo pôster, que nos mostra que algumas coisas entrarão em combustão durante a história.
Charlize Theron, Noomi Rapace, Idris Elba e os demais correm para salvar suas vidas da imensa explosão que ocorre logo atrás deles.
Então, teremos terror psicológico vindo do gênio que criou “Alien – O Oitavo Passageiro”, com ação o suficiente para agradar a qualquer cinéfilo que goste de sentir a adrenalina correr.
Se existe alguem capaz de fazer esta combinação dar certo, é Ridley Scott. Veremos se a aposta funcionou quando “Prometheus” chegar aos cinemas em 8 de Junho.
Assista ao trailer horripilante de “The Possession”!
Rafael Morais 18 de maio de 2012.
The Possession, fita de horror que o mestre Sam Raimi (“Arraste-me Para o Inferno”, “Evil Dead”) produz ao lado de Rob Tapert para a Lionsgate, teve o seu assustador trailer divulgado na internet. Batizado anteriormente de Dibbuk Box, o longa é baseado numa reportagem supostamente verídica do jornal Los Angeles Times.
No misticismo judaico, um Dibbuk (ou Dybbuk) é um espírito maligno que entra em um corpo vivo e se apossa dele, influenciando seu comportamento. Dibbuk é uma palavra hebraica que significa “apego, posse”. A reportagem publicada no jornal americano em 2004 conta como um armário para vinhos comprado no eBay e levado para os Estados Unidos por uma sobrevivente do Holocausto logo após a Segunda Guerra Mundial, trouxe consequências terríveis para seus novos proprietários.
No filme, a relíquia amaldiçoada é uma caixa de madeira sem fechaduras, comprada por uma garota numa yard sale (aquelas liquidações de garagem típicas dos EUA), sem saber que dentro do objeto vive um antigo espírito pernicioso. Os pais da garota tentarão acabar com a maldição, mas o exorcismo se mostrará mais difícil do que aparenta.
Os nomes mais conhecidos do elenco são Jeffrey Dean Morgan (“A Inquilina”) e Kyra Sedgwick (“À Beira do Abismo”) que interpretam os pais da pré-adolescente, papel de Natasha Calis (da série “The Firm”). O dinamarquês Ole Bornedal (“Just Another Love Story”) dirige o horror escrito por Juliet Snowden e Stiles White (“Presságio”).
Assista ao aterrorizante trailer abaixo e tente manter a calma até o final:
The Possession estreia em 31 de agosto na terra do Tio Sam e em 26 de outubro por aqui.
Mel Gibson roteiriza, produz e estrela seu novo filme de ação.
Um trapaceiro veterano (Mel Gibson) é preso na fronteira do México com os Estados Unidos e enviado a um presídio comandado pela corrupção. Para tentar fugir, ele desenvolve uma amizade com um garoto de dez anos, que está ali para vingar a morte de seu pai.
Suspense - (Get the Gringo) EUA, 2011. Direção: Adrian Grunberg. Elenco: Mel Gibson, Peter Stormare. Duração: 95 minutos. Classificação: 16 anos.
Edgar Allan Poe ganha um filme na linha Sherlock Holmes.
Em Baltimore, no século 19, Edgar Allan Poe junta forças com um jovem detetive para caçar um assassino serial que está usando o próprio trabalho do escritor como base de assassinatos brutais.
Suspense - (The Raven) EUA/Espanha/Hungria, 2012. Direção: James McTeigue. Elenco: John Cusack, Alice Eve, Luke Evans, Oliver Jackson-Cohen.Duração: 110 minutos. Classificação: 14 anos.
Sequência produzida por Luc Besson chega aos cinemas em outubro.
Rafael Morais
17 de Maio de 2012
Busca Implacável 2 (Taken 2), filme produzido por Luc Besson e dirigido por Olivier Megaton(Carga Explosiva 3), teve suas primeiras imagens publicadas pela revista EW.
Na trama, Murad (Rade Sherbedgia), pai de um dos sequestradores do primeiro filme, quer acertar as contas com Bryan Mills (Liam Neeson). Para tanto, rapta Mills e sua esposa (Famke Janssen), deixando a missão de resgatá-los aos cuidados da filha (Maggie Grace) - a vítima do original. Luke Grimes completa o elenco.
Além de produzir, Besson escreveu o roteiro com com Robert Mark Kamen.
Obra-prima de Billy Wilder discute o jornalismo circense.
Rafael Morais
16 de maio de 2012.
É muito difícil se comprometer com a verdade? Creio que sim, e para algumas profissões essa tarefa é ainda mais árdua. O meio jornalístico, por exemplo, precisa da notícia para existir. Porém, muitas vezes, a história surge de uma forma, e é comunicada de outra, um tanto quanto mais afetada, sensacionalista e, por conseguinte, vendável. Tudo em nome da audiência, dos números e do lucro. Quem nunca exclamou isso ao assistir um telejornal: "Deus me livre, esse jornal só tem notícia ruim!" Claro, a informação quanto mais apelativa e nefasta, mais se vende.
A notícia deveria ser passada de maneira imparcial, guardando na figura do jornalista um elemento neutro que apenas informa a realidade dos fatos. Acredito que a partir do momento em que a história é alterada por alguma ação desse profissional, a informação já não é mais a mesma, passa a ser eivada de vícios, e, consequentemente, deturpada.
É nesse contexto que o cineasta Billy Wilder,dono de um currículo invejável (Crepúsculo dos Deuses (1950) O Pecado Mora ao Lado (1955), Quanto Mais Quente Melhor (1959), Inferno nº 17 (1953), Sabrina (1954), Testemunha de Acusação (1957) e Se Meu Apartamento Falasse, entre outros), oferece a sua visão nua e crua acerca desse mundo sorrateiro e falseado.
O longa narra a história de Chuck Tatum (Kirk Douglas), um jornalista arrogante e inescrupuloso que ao perder o emprego em diversos jornais de grande circulação, se vê sem rumo, com a sua carreira em franca decadência. Até que o destino o guia até uma pacata cidade do Novo México, onde arruma um emprego em um jornal discreto e correto, ao ponto de uma placa, dentro do escritório, já apresentar a filosofia de trabalho do pequeno jornal: "Diga a Verdade", dizia a mensagem. Máxima inconcebível para aquele profissional.
A ideia é que esse trabalho fosse temporário, porém, o inquieto jornalista percebe que o tempo está passando e sua vida caiu na mesmice e no anonimato. Até que, para a infelicidade de um, e a alegria de tantos, um minerador (Richard Benedict) é soterrado em uma montanha próxima dali, Tatum vê a oportunidade que precisava para voltar aos holofotes: dramatizar a história daquele homem, mesmo que para isso tenha que colocar em risco a vida dele e subornar quem for preciso para manter a exclusividade da coisa, entre xerifes e esposas. Inclusive, a esposa do desafortunado minerador, gananciosa ao extremo, é uma das figuras mais repulsivas do filme, pois, desiste da ideia de abandonar o marido graças aos argumentos de Tatum, que precisa da figura da mulher bondosa e companheira ao lado do esposo, mesmo que tudo não passe de aparência. Está montada a história "perfeita", e o circo está prestes a pegar fogo.
Neste diapasão, A Montanha dos Sete Abutres é, sem dúvida, um dos filmes mais amargos e raivosos já saídos de algum estúdio de Hollywood. Tudo no filme remete ao pior do ser humano: egoísmo, manipulação, trapaças... Servindo como estudo de ética para jornalistas em formação (o filme até hoje deve ser usado em faculdades), o discurso de Tatum resume perfeitamente o modo de se contar uma notícia: uma história individual, onde um homem apenas está em perigo, vende muito mais jornais do que se forem várias pessoas; afinal, um só é mais fácil dos leitores se importarem, pois você destrincha sua vida, ramifica a história, dramatiza-a, causando mais impacto do que um grupo. E isso é verdade, vide à atenção exacerbada que a mídia dá até hoje a casos individualizados (Caso Isabela Nardoni, Eloá, e por aí vai).
A Montanha dos Sete Abutres é um retrato de como o meio jornalístico transforma simples notícias em espetáculos da vida real. Obra-prima que deve ser obrigatoriamente revisitada por todos que gostam de um cinema que vai muito além de denúncia, mas de retrato da vida. Um dos grandes clássicos esquecidos que merece ser redescoberto pelo grande público.
A julgar pelo final de Planeta dos Macacos - A Origem, veremos uma epidemia generalizada na continuação, então faz sentido que a 20th Century Fox esteja agora contratando o roteirista de Contágio, Scott Z. Burns, para escrever Rise of the Planet of the Apes 2.
A informação foi confirmada pelo Hollywood Reporter. Burns deve trabalhar em cima da versão que os roteiristas do filme anterior, Rick Jaffa e Amanda Silver, escreveram para o novo longa.
O diretor Rupert Wyatt e o ator Andy Serkis estão confirmados, mas por enquanto o elenco não tem nenhum outro nome anunciado.