Confira agora os filmes que chegam às telas em 30 de novembro.
A Origem dos Guardiões
Baseado na série de livros de William Joyce, The Guardians of Childhood, o filme reúne ícones das fábulas e dos contos de fada. Jack Frost, o Papai Noel, o Coelhinho da Páscoa, a Fada dos Dentes e Sandman juntam forças para derrotar Breu, o Bicho Papão, um antigo espírito que tenta afundar o mundo nas sombras eternas.
Animação/Infantil - (Rise of the Guardians) EUA, 2012. Direção: Peter Ramsey. Duração: 97 min. Classificação: livre.
Os Penetras
Beto e Marco, dois caras totalmente opostos, passam por tudo o que pode dar certo ou errado no louco Réveillon carioca, à procura de Laura, namorada de Beto e cobiçada por Marco.
Comédia - Brasil, 2012. Direção: Andrucha Waddington. Elenco: Marcelo Adnet, Eduardo Sterblitch, Mariana Ximenes, Stepan Nercessian, Susana Vieira, Babu Santana, Andrea Beltrão, Luiz Gustavo, Luís Carlos Miele, Elena Sopovas. Duração: 94 min. Classificação: 14 anos.
O Homem da Máfia
Jackie Cogan (Brad Pitt) é um matador contratado para investigar um assalto a um jogo de pôquer de alto nível, que acontecia sob a proteção da máfia de Boston.
Policial - (Killing Them Softly) EUA, 2012. Direção: Andrew Dominik. Elenco: Brad Pitt, Scoot McNairy, Ben Mendelsohn, James Gandolfini, Richard Jenkins, Vincent Curatola, Ray Liotta, Trevor Long, Max Casella, Sam Shepard, Slaine, Linara Washington. Duração: 97 min. Classificação: 16 anos.
A Saga Crepúsculo não escapou da nossa "inquisição". Além de enfartamos as "crepusculetes", no 2 º bloco, ainda falamos sobre filmes de vampiros de verdade.
"007 - Operação Skyfall" e "Argo" nos cinemas. Rafael Morais 19 de novembro de 2012.
007
- Operação Skyfall
Após entregar uma
pistola e um rádio para James Bond, o cientista Q nota
a cara de decepcionado do agente e questiona: "O que você esperava? Uma
caneta explosiva? Não fazemos mais isso." A frase é engraçada e simples,
mas diz muito sobre a última trilogia do herói, pós-Pierce Brosnan. A
verdade é que desde que Daniel Craig assumiu o posto do
espião mais famoso dos cinemas, os longas ganharam contornos mais realistas,
principalmente nas cenas de ação. A referência clara é a trilogia de
Jason Bourne(dirigida por Doug Liman e Paul
Greengrass), como fica evidente nas diversas sequências de perseguição com
motos subindo e descendo escadas constantemente, além de "aulas"
de Le Parkour, e claro, muito porrada.
Para 007
- Operação Skyfall, o diretor Sam Mendes contou
com outra referência de peso e que virou moda: Batman - O Cavaleiro
das Trevas de Christopher Nolan. E isso fica claro no
decorrer da obra, com o vilão vivido por Javier Bardem surgindo
como uma espécie de Coringa, seja pelo visual estranho, seja pelo
fato de lidar bem com o caos. O fato é que os diálogos na prisão e os trejeitos
na composição do personagem Silva, lembram demais a atuação
de Heath Ledger no papel do palhaço desmiolado. Outra evidente
comparação com a recente trilogia do "Morcegão", fica por conta da
"queda" de Bond, tendo como consequência o seu ressurgimento
(Rises). Todo o seu treinamento, passando pelo desgaste físico e
emocional do personagem, até mesmo o novo QG subterrâneo, nos remete à obra
de Nolan.
Contudo, a nova
produção mantém a ação frenética de 007 - Cassino Royale e 007
- Quantum of Solace (que foi um fracasso total de crítica), ao
passo que se distancia quanto ao roteiro destes antecessores. Em
Skyfall, a nostalgia toma conta da projeção, a começar pela presença
do clássico carro Aston Martin DB5, com a placa BMT216A (o
mesmo utilizado por Sean Connery); a utilização de animais exóticos
nas cenas de ação (tão usados nos filmes do Roger Moore, por
exemplo), imprimindo elegância e ajudando a compor a atmosfera de perigo, além
de outras referências aos filmes antigos.
Na
trama, 007 é ferido durante uma missão e dado como morto pelo governo
britânico. Ele, no entanto, vê a situação como a chance de se aposentar e
deixar para trás a vida de arriscadas missões. Ao ficar sabendo de um ataque
terrorista à sede da agência MI6, em Londres, o agente decide voltar ao
serviço, colocando-se a disposição de M para apanhar o
responsável pelo crime.
Daniel
Craig está cada vez melhor na pele do
herói. Em determinado momento, o espião, depois de ser baleado, se joga em
um trem em movimento e a primeira coisa que faz ao "aterrissar" é
ajeitar as mangas da camisa. Isso é Bond, James Bond!
Berenice Marlohe, Ralph
Fiennes, Naomie Harris, Bem Whishaw e Albert Finney completam
o elenco, com destaque para os dois primeiros. Marlohe interpreta
a cativante, bela e misteriosa Bond Girl Severin, enquanto
que Fiennes surge como um importante membro do governo,
que entrará em confronto com 007 e M por
considerá-los ultrapassados.
Destaque para a tradicional sequência
de abertura. A canção tema "Skyfall", ficou a
cargo de Adele, casando perfeitamente com a narrativa
proposta. E a cantora não fez feio. A trilha, composta e cantada por ela, tem
na sua belíssima e inconfundível voz e acordes um arranjo harmônico
que perpassa toda a trajetória de Bond, se encaixando
impecavelmente no roteiro do filme.
Enfim, o agente secreto mais famoso do
mundo chega aos 50 anos esbanjando virilidade, charme, vigor e aumentando, cada
vez mais, o "exército" de fãs da franquia. Que venham mais 50...
Temos que dá o braço a torcer: Ben
Affleck deu a volta por cima, ou melhor, por trás (das câmeras),
depois da decadente carreira de ator e promissora como roteirista (lembre que o
cara já havia ganhado até Oscar pelo roteiro de Gênio Indomável,
junto com o seu amigo Matt Damon). Ao dirigir Medo da Verdade em 2007, e Atração Perigosa em 2010, o cineasta está provando porque é
um dos diretores mais promissores da atualidade. Com Argo, veio a certeza que amadureceu bastante ao longo deste
percurso, entregando seu melhor filme até o momento.
Ambientado em 1979, durante a crise
política-religiosa iraniana, o filme mostra o empenho do governo dos EUA para
resgatar seis dos seus diplomatas do Irã, depois que grupos revolucionários
tomaram conta das ruas da capital Teerã e invadiram a embaixada
norte-americana. Na ocasião, seguidores do aiatolá Khomeini mantiveram
cativos, por 444 dias, 52 americanos que estavam na embaixada do país. O caso
ficou conhecido como “Crise dos reféns” (1979-1981).
No início da película, uma narrativa em
quadrinhos explica detalhadamente a conjuntura política da época e porque os
americanos foram presos: os Estados Unidos haviam ajudado o xá Mohammad
Pahlavi chegar ao poder – a partir de interesses econômicos – e quando
ele foi deposto em 1979 por Khomeini, a Casa Branca lhe ofereceu
asilo político. O ato enfureceu a população local, que enxergava no antigo
governante um criminoso a ser julgado.
Para ajudar os seis diplomatas –
refugiados na embaixada canadense – a escapar da fúria iraniana e fugir do
país, entra em cena Tony Mendez (Affleckem
sua melhor atuação), especialista em extrações ou "exfiltrações"
(contrário de infiltração) da CIA, com um plano mirabolante: Mendez viajaria
até o Irã fingindo ser o responsável por uma falsa produção sci-fi de Hollywood e
convenceria a Secretaria de Estado que o exótico país seria a locação perfeita
para o filme Argo – uma cópia descarada de Star Wars. A intenção era colocar os reféns como
membros da equipe de filmagens e sair de lá sem que eles fossem notados. Mas o
plano ganha contornos dramáticos quando as coisas não saem como planejadas,
principalmente graças à direção de Affleck, que consegue lhe
dar com um roteiro repleto de núcleos compostos por vários personagens, dando
um fim satisfatório para a trajetória de cada um, sem se perder na montagem.
Os eventos que levaram a este resgate
“cinematográfico” foram mantidos em segredo durante muitos anos e só a partir
de 1997, no segundo mandato de Clinton se tornaram públicos –
dez anos depois, o jornalista Joshuah Bearman publicou o fato
na revista Wired. Aliás, o filme faz questão de lembrar o
espectador deste “detalhe” a todo instante, combinando imagens reais com
encenações, numa edição e fotografia primorosas.
Argo é um longa intenso
e instigante que prende à atenção do início ao fim. Apesar da seriedade da
história, cheia de ação e suspense, o filme oferece também momentos hilariantes
– proporcionados pelos coadjuvantes John Goodman e Alan
Arkin nos papeis de colaboradores da CIA – quando utiliza a
própria indústria cinematográfica como alvo de suas piadas (metalinguagem
pura). Sem dúvida estará entre os principais indicados ao Oscar 2013, seja por
sua qualidade técnica como um todo e/ou por contar uma história repleta de
patriotismo, esbarrando no limite do ufanismo ou simplesmente sobre um fato
histórico bem contado. Do jeito que o diabo a Academia gosta.
O último filme da franquia (graças a Deus)chega dominando as salas de cinema de todo o país. Rafael Morais 16 de novembro de 2012.
Só para se ter uma ideia do monopólio desse filme no circuito, no cinema Centerplex Via Sul daqui de Fortaleza, das 6 (seis) salas disponíveis, 4 (quatro) ficaram para os vampirinhos que brilham sob a luz do sol. Assim, para as projeções de Gonzaga, de Pai para Filho e Argo só restou 1 (um) horário pra cada. Até quando temos que aguentar isso?
A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2
No último filme da série, Bella mal se habitua aos seus novos poderes e já precisa reunir seus aliados para defender sua filha dos vampiros Volturi.
Fantasia (The Twilight Saga: Breaking Down - Part II) - EUA, 2011. Direção: Bill Condon. Elenco: Kristen Stewart, Robert Pattinson, Taylor Lautner, Dakota Fanning, Michael Sheen. Duração: 117 minutos. Classificação: 12 anos.
Breno Silveira mantém, com inteligência, a mesma fórmula de sucesso utilizada em 2 Filhos de Francisco.
Rafael Morais
12 de novembro de 2012.
No ano de seu centenário, o Rei do Baião ganha uma bela e justa homenagem proporcionada pela sétima arte. Uma superprodução, orquestrada pelo diretor Breno Silveira (2 Filhos de Francisco, Era Uma Vez e À Beira do Caminho), trouxe à tona a história entre pai e filho que serviu como pano de fundo para o longa. O argumento surgiu deuma entrevista que Gonzaguinha gravou com o pai no início dos anos 1980, quando se encontrava no auge. As fitas, nunca divulgadas, mostram o duro acerto de contas entre pai e filho, fruto da distância a que Gonzagão, pai hesitante e desconfiado da paternidade de Gonzaguinha, se manteve durante a maior parte da vida do cantor.
A tarefa do cineasta não era fácil: contar uma história que atravessa seis décadas, e já bem conhecida pelo grande público, exceto a "carta na manga", que foi essa gravação da conversa nunca antes revelada. Para tanto, a direção de arte se redobrou no intuito de conferir a realidade da atmosfera da época, além da utilização de vários atores para os papéis de Gonzagão e Gonzaguinha, interpretados e recontados durante a cronologia narrativa do filme.
Para fugir das armadilhas de uma "filmografia" (longa que conta a biografia de um personagem) e não cair em tons novelescos, foi utilizado figurinos, cenários e locações condizentes com a história, inserindo o espectador no universo da película, ou seja, o sertão nordestino, sua seca e sua gente. E foi desse lugar inóspito pelo clima, mas acolhedor pelo povo, que surgiu a inspiração para as canções de Luiz Gonzaga. As músicas parecem ganhar cores e corpo, demonstrando uma verdade sonora tão buscada por qualquer artista.
Vale destacar também a bela e diegética fotografia, na qual se pontua, com elegância, a trama, dando a atmosfera certa ao período que as cenas pretendem retratar. O uso de cenas de arquivo ao longo da história também é feito de forma eficiente, sem se deixar apelar ou ultrapassar os limites.
O elenco, por sua vez, foi muito bem escolhido. Os intérpretes de Gonzagão, em todas as suas fases, transbordam em carisma o que lhes falta em técnica dramática. O resultado é ainda melhor quando se descobre que Silveira usou atores amadores no papel: o intérprete que tem mais tempo em cena, Chambinho do Acordeom, se sai muito bem. Já Julio Andrade, que vive o Gonzaguinha adulto, é o grande destaque da produção. Seu trabalho de caracterização é impressionante, emulando a voz e a linguagem corporal do cantor com perfeição, dando a impressão que aquilo não é apenas uma grande atuação, mas quase uma reencarnação.
Mas é em matéria de emoção que o longa ganha o espectador desde o início. A partir da magnífica introdução, já ficamos certos de que a história não será superficial, muito menos genérica, como algumas produções costumam derrapar. A profundidade de uma relação entre pai e filho rebusca, ao longo da história, as vãs tentativas de justificar os entraves, anseios e conflitos entre eles. A matéria-prima do novel cineasta são justamente as relações triviais advindas de um casal (namoro ou matrimônio) ou entre pais e filhos.
O uso da música popular, por sua vez, que seria um recurso oportunista em mãos menos talentosas, só reforça esse interesse de Silveira em retratar a vida íntima dos brasileiros – as canções de Zezé Di Camargo, Roberto Carlos, Luiz Gonzaga e Gonzaguinha nunca são só enfeites para as cenas; dizem tanto da trama quanto os diálogos e as situações. Silveira anda por um terreno firme e seguro e por "mares já d'antes navegados".
E o que seria da música popular brasileira se não fosse Nazinha - a filha do coronel que foi terminantemente proibida de se casar com o então jovem Luiz Gonzaga - ? Assim quis o destino que o Rei do Baião fosse um "produto" de tudo o que ele viveu: namoros proibidos, secas e bastante vontade de ser alguém na vida.
A bem da verdade é que todo grande artista tem na desilusão, e nesse caso, na frustração de um amor não correspondido, o mote para aflorar uma inspiração guardada lá no íntimo de seu ser. Vencer na vida e provar para aqueles que não acreditam, sempre será um combustível para a vitória. Ainda mais quando se está no sertão e a verdade lhe bate a cara, literalmente, como na emocionante cena em que a mãe do jovem sanfoneiro, aos prantos, lhe dá uma surra esbravejando: "Você é pobre e negro. Se olhe no espelho". A partir dali, a identidade de Luiz estava sendo talhada, e o ídolo estava nascendo para a vida, sem se deixar levar pelas mágoas ou tristezas, como a maioria faria no seu lugar. Sacudiu a poeira e saiu da sua zona de conforto para se tornar um ícone da MPB; um artista que marcou gerações e levou a verdade de um nordeste que poucos conheciam.
Por Leandro Nacle, Rafael Morais e Emanuel Ponto Carvalho. 11 de novembro de 2012.
PIPOCA NEWS - Você sabia que a Disney comprou a LucasFilm, ou seja, a franquia Star Wars? Pois é, comentamos essas e outras notícias da semana, além de premiarmos os dois espectadores que mais compartilharam os nossos vídeos.
No 1º trailer, Brad Pitt encara hordas formigueiros de zumbis.
Rafael Morais
09 de novembro de 2012.
Guerra Mundial Z, filme de zumbis que vêm sendo descrito como uma mistura da série Bourne com The Walking Dead, teve o seu primeiro trailer divulgado. A adaptação do best-seller homônimo escrito por Max Brooks (também autor de “Guia de Sobrevivência a Zumbis”) é estrelada por Brad Pitt e dirigida por Marc Forster (007 Quantum of Solace).
O filme é o relato de uma guerra contra uma legião de humanos contaminados, que morreram e ressuscitaram na forma de zumbis. A trama acompanha o autor desse relato, um oficial das Nações Unidas (Pitt), que passa o tempo reunindo as histórias dos sobreviventes e escrevendo em seu livro, dez anos depois da praga que devastou o planeta.
O lançamento do blockbuster estava programado para dezembro, mas passou por alguns problemas e precisou ser adiado. Damon Lindelof (Prometheus) foi contratado às pressas pela Paramount para reescrever parte do roteiro e cenas significativas precisaram ser refilmadas.
No elenco estão Mireille Enos (Caça aos Gangsters), Matthew Fox (A Sombra do Inimigo), James Badge Dale (Homem de Ferro 3) David Morse (Fúria Sobre Rodas) e a francesa Julia Levy-Boeken, entre outros. O trailer, repleto de ação, traz bastante correria com hordas de zumbis se comportando feito saúvas gigantes em meio a um cenário caótico. Confira:
World War Z estreia em 21 de junho nos EUA e na semana seguinte no Brasil.
Confira agora os filmes que chegam às telas em 9 de novembro.
Argo
Com a ajuda de Hollywood, a CIA cria uma ficção científica de mentira, intitulada Argo, para convencer as autoridades iranianas de que está procurando locações para filmar em Teerã - e assim conseguir evacuar seis diplomatas dos EUA da capital do Irã, na chamada crise dos reféns de 1979.
Suspense - EUA, 2011. Direção: Ben Affleck. Elenco: Ben Affleck, John Goodman, Bryan Cranston, Michael Parks, Tate Donovan, Nelson Franklin, Taylor Schilling. Duração: 120 minutos. Classificação: 14 anos.
Depois de confiscarem um pequeno montante de dinheiro e algumas armas de membros de um temido cartel de drogas, dois jovens policiais são jurados de morte.
Policial - (End of Watch) EUA, 2012. Direção: David Ayer. Elenco: Jake Gyllenhaal, Michael Peña, Natalie Martinez, Anna Kendrick, David Harbour, Frank Grillo, America Ferrera, Cody Horn. Duração: 109 min. Classificação: 14 anos.
Histeria
Na Londres vitoriana, dois médicos que tratam de histeria - condição que, na época, se associava à irritabilidade das mulheres - passam a empregar um aparato elétrico que anos depois ficaria conhecido como vibrador.
Comédia/Drama - (Hysteria) Reino Unido/França/Alemanha/Luxemburgo, 2012. Direção: Tanya Wexler. Elenco: Hugh Dancy, Maggie Gyllenhaal, Felicity Jones, Rupert Everett, Jonathan Pryce. Duração: 100 minutos. Classificação: 14 anos.