sexta-feira, 26 de abril de 2013

ESTREIA DA SEMANA - 26 de Abril

Homem de Ferro 3
       Homem de Ferro 3
Depois dos eventos de Os Vingadores, Tony Stark, o Homem de Ferro, se empenha em construir novas armaduras, obsessão que o afasta das pessoas mais próximas, enquanto o terrorista Mandarim desafia os EUA com atentados que envolvem uma misteriosa tecnologia militar.
Ação - (Iron Man 3) EUA, 2013. Direção: Shane Black. Elenco: Robert Downey Jr., Guy Pearce, Ben Kingsley, Gwyneth Paltrow, Rebecca Hall, Don Cheadle, Jon Favreau, William Sadler, James Badge Dale, Paul Bettany. Duração: 130 min. Classificação: 12 anos.



  
Trailer

sábado, 20 de abril de 2013

EM CARTAZ - Oblivion


Sim, há vida entre as referências.
Rafael Morais
20 de abril de 2013.

"Acusado" por alguns como mero copiador e "pau-mandado" de produtores executivos, mas por outros como um diretor com visão própria e autoral, Joseph Kosinski (Tron: O Legado) transita, ao mesmo tempo, entre o "limbo" dos críticos e o "paraíso" do grande público. Confesso, porém, que faço parte desse segundo time. Acredito que o cineasta traz ingredientes e conceitos novos dentro de uma salada de homenagens.

E em Oblivion não é diferente. O que seria o olho vermelho biônico dos drones e o nome da nave espacial chamada Odyssey, se não uma rasgada referência a 2001 - Uma Odisseia no Espaço? Claro que Kosinski sabe que anda longe de ser um Stanley Kubrick, contudo, valer-se desses clássicos como exemplo anda longe de ser um pecado, principalmente quando se trata de um novel cineasta, o que é o caso. Por acaso, ter uma citação no calibre de Kubrick é demérito? Até mesmo o promissor e novato Duncan Jones (Lunar e Contra o Tempo) bebe, sem vergonha - no bom sentido - do legado "Kubrickiano". O fato é que Oblivion respeita ao pegar pra si todas essas menções, inclusive dialogando bastante com o próprio Lunar, acima citado, e com a animação Wall-E da Pixar, ao passo que introduz um universo novo e uma visão bem peculiar.

Escrito pelo próprio diretor, em parceria com Karl Gajdusek (Reféns) e Michael Arndt (Toy Story 3), o filme se passa num futuro pós-apocalíptico, onde a humanidade abandonou a Terra para viver em Titã (uma das luas de Saturno) depois que os temidos “saqueadores” - cujo visual lembra muito O Predador - destruíram a Lua e com isso alteraram todo o ecossistema terrestre. Nesse cenário, Jack Harper (Cruise, competente e carismático como de costume) trabalha no planeta realizando manutenção e garantindo o funcionamento das máquinas que extraem os recursos naturais terrestres e os transformam em energia para ser utilizada na nova colônia humana. E nesse ponto, mais uma vez, os críticos de plantão tentam diminuir a produção por achar que o astro Tom Cruise carrega o filme nas costas. Ora, desde quando acertar na escolha de um elenco é algo negativo? A verdade é que o roteiro é bem escrito e inovador, ao seu modo. 

Voltando à trama, vimos um protagonista que começa a história com o seu uniforme de trabalho bem limpo, impecavelmente em tons pastel, e na medida em que ele vai descobrindo a verdade e imergindo na história, a mesma vestimenta vai se sujando até ficar em tons escuros, servindo como um simbolismo para acompanhar a evolução do personagem e a sujeira em que ele e sua parceira Vika (a bela ruiva, Andrea Riseborough) se meteram. 

Assim, como o trabalho de Jack consiste também em enfrentar os perigos desse planeta inóspito, ainda habitado pelos tais saqueadores – cujas feições e os reais motivos que os levaram a entrar em guerra contra os humanos permanecem um mistério –, Jack conta com a ajuda da sua parceira e técnica de comunicações Vika, diminutivo de Victoria, cuja base de operações é a casa acima das nuvens onde os dois vivem. Interessante perceber os detalhes primorosos dessa casa. Ponto para a direção de arte que constrói um protótipo de residência do futuro, onde a tecnologia da Apple estaria espalhada por todos os cômodos.  Não detalharei mais a trama para não entregar alguma reviravolta. Basta dizer apenas que o protagonista sonha constantemente com uma bela mulher (Olga Kurylenko, a bond girl de 007 Quantum of Solace e sósia de Catherine Zeta Jones), mesmo depois de sua memória ter sido apagada antes de embarcar na missão.

Para colocar em prática a imaginação dos criadores, os efeitos visuais são excelentes e ajudam, sobremaneira, à fluidez narrativa. Aliado a este ótimo visual, está a eficiente e dinâmica trilha sonora, que lembra muito a do Daft Punk em Tron: O Legado (primeiro longa do diretor) ao conferir notas monofônicas, do tipo videogames de 8 bits e celulares antigos, com batidas eletrônicas. E, claro, não poderia faltar a essa composição os tons graves, que viraram obrigatórios depois de A Origem. Os famosos BAUMMMMM (onomatopeia) de Zimmer são copiados à exaustão em qualquer ficção científica. Ainda falando em parte técnica, perceba que as cores do filmes mudam de acordo com a memória do protagonista, ou seja, quando Jack ainda não lembra ao certo o que aconteceu no seu passado, a fotografia predomina o preto e branco. Já quando o cara começa a recordar algo, a foto fica em sépia, tons amarelados, como se as imagens fossem avivando-se na mente de Jack.   

Por fim, é notório que o filme sofre problemas de ritmo em certos momentos – devido as diversas reviravoltas – ao ponto de não aproveitar bem os personagens coadjuvantes -mantendo o foco apenas no trio principal –, contudo, a direção de Kosinski mostra-se muito mais madura do que na sua estreia, basta perceber a busca pela sensibilidade nas cenas mais emocionantes ao inserir músicas de Led Zeppelin; ao carregar de simbolismo a cena em que Jack entrega uma rosa, regada todo dia em meio à poeira deixada pelas guerra nuclear, como um fio de esperança. Enfim, o diretor parece ter aprendido que sua estética deve servir à história, e não ao contrário. E o resultado dessa mudança é um trabalho igualmente belo, mas dessa vez com um conteúdo mais burilado em um roteiro que se utiliza de elementos referenciais e não comparativos. Afinal, nada se cria tudo se transforma.     


sexta-feira, 19 de abril de 2013

ESTREIAS DA SEMANA - 19 de Abril


A Morte do Demonio
O Acordo
Um Porto Seguro
Meu Pe de Laranja Lima

Confira agora os filmes que chegam às telas em 19 de abril. 

A Morte do Demônio

Cinco amigos se hospedam numa cabana isolada numa floresta e lá descobrem o Livro dos Mortos, que liberta um espírito demoníaco que possui um por um os incautos.
Terror - (Evil Dead) EUA, 2013. Direção: Fede Alvarez. Elenco: Jane Levy, Shiloh Fernandez, Lou Taylor Pucci. Duração: 91 min. Classificação: 18 anos.

O Acordo

O dono de uma construtora (Dwayne Johnson) é pego de surpresa quando seu filho adolescente é preso por tráfico internacional de drogas. Para diminuir a sentença do filho, o pai se disfarça para conseguir incriminar um traficante de alto escalão.
Policial - (Snitch) EUA/Emirados Árabes Unidos, 2013. Direção: Ric Roman Waugh. Elenco: Dwayne Johnson, Jon Bernthal, Susan Sarandon, Michael Kenneth Williams, Rafi Gavron, Barry Pepper, Benjamin Bratt, Nadine Velazquez. Duração: 112 min. Classificação: 14 anos.

Um Porto Seguro

Um viúvo (Josh Duhamel), pai de dois filhos, tem sua rotina alterada em Southport, no Estado da Carolina do Norte, com a chegada de Katie (Julianne Hough). Ela tenta recomeçar a vida, mas um trauma recente ainda a acompanha.
Drama/Romance - (Safe Haven) EUA, 2013. Direção: Lasse Hallström. Elenco: Josh Duhamel, Julianne Hough. Duração: 115 min. Classificação: 12 anos.

Meu Pé de Laranja Lima

Nova versão cinematográfica do livro infanto-juvenil de José Mauro de Vasconcelos.
Drama - Brasil, 2012. Direção: Marcos Bernstein. Elenco: João Guilherme de Ávila, José de Abreu, Caco Ciocler, Emiliano Queiroz. Duração: 97 min. Classificação: 12 anos.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

ESTREIAS DA SEMANA - 12 de Abril


Oblivion
Chamada de Emergencia
Angie


Confira agora os filmes que chegam às telas em 12 de abril:

Oblivion

Décadas após a vitória da Terra contra uma ameaça alienígena, Jack Harper (Tom Cruise) é o último dos coletores de uma operação para extrair os últimos recursos naturais do planeta antes da mudança definitiva para uma das luas de Saturno. Depois de resgatar uma astronauta humana (Olga Kurylenko) em uma Terra que julgava desabitada, Jack passa a questionar o que realmente sabe sobre sua missão.
Ficção Científica - EUA, 2013. Direção: Joseph Kosinski. Elenco: Tom Cruise, Morgan Freeman, Olga Kurylenko, Andrea Riseborough, Nikolaj Coster-Waldau, Melissa Leo. Duração: 126 min. Classificação: 12 anos.

Chamada de Emergência

Jordan (Halle Berry), uma atendente do serviço de emergência 911, precisa superar um trauma do passado para evitar que um assassino serial faça uma nova vítima (Abigail Breslin).
Suspense - (The Call) EUA, 2013. Direção: Brad Anderson. Elenco: Halle Berry, Abigail Breslin, Morris Chestnut, Michael Eklund, David Otunga, Michael Imperioli, Justina Machado, José Zúñiga. Duração: 94 min. Classificação: 16 anos.

Angie

Angie (Camilla Belle) é uma brasileira de família rica de Vitória que vive nos EUA trabalhando de garçonete, viajando estrada afora e exercitando a pintura. Nessa sua jornada, ela conhece o andarilho Chuck (Andy Garcia) e também um policial por quem se apaixona, David (Colin Egglesfield), que forçará Angie a lidar com um passado traumático e a revelar a natureza da sua misteriosa viagem.
Drama - (Open Road) Brasil/EUA, 2013. Direção: Márcio Garcia. Elenco: Camilla Belle, Andy Garcia, Colin Egglesfield, Juliette Lewis, Kristi Clainos, Christiane Torloni, Carol Castro, Emily Nelson. Duração: 85 min. Classificação: 10 anos.

terça-feira, 9 de abril de 2013

EM BREVE: Elysium


Elysium

Elysium - sci-fi que marca a estreia de Wagner Moura em Hollywood - ganha o seu 1º e promissor trailer. Veja!!  


A Sony Pictures divulgou o trailer de Elysium, nova ficção científica de Neil Blomkamp (Distrito 9), estrelada por Matt Damon (Trilogia Bourne) e Jodie Foster (Deus da Carnificina) que também traz os brasileiros Wagner Moura (Tropa de Elite) e Alice Braga (Predadores) no elenco.
A trama se passa no ano de 2154 e tem metáforas políticas (como Distrito 9) embaladas num filme de ação. O título é uma referência a estação espacial onde moram as pessoas abastadas do futuro, enquanto o resto, pobre, vive na Terra, superpovoada e já quase sem recursos. A Secretária Rhodes (Foster) faz de tudo para preservar o estilo luxuoso de Elysium, sem imaginar que um cidadão da Terra (Damon) têm um plano ousado para trazer de volta a igualdade entre as pessoas.
Wagner interpreta um sujeito que ajuda o personagem de Damon, misto de traficante de armas, hacker e chefe de favela. Alice faz o interesse amoroso do protagonista. No filme também estão o mexicano Diego Luna (Casa de Mi Padre), William Fichtner (Fúria Sobre Rodas) e Sharlto Copley (Esquadrão Classe A). Confira a promissora prévia abaixo cuja trilha lembra bastante A Origem e têm narração em off feita pelo nosso querido brasileiro:

Elysium têm lançamento marcado para 20 de setembro nos EUA.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

ESTREIAS DA SEMANA - 05 de Abril


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mama

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Confira agora os filmes que chegam às telas em 5 de abril.

Invasão à Casa Branca

O filme acompanha um ex-oficial do serviço secreto que pode se redimir de seus erros quando torna-se a única esperança dos EUA contra terroristas que tomam a residência oficial do presidente.
Ação - (Olympus Has Fallen) EUA, 2013. Direção: Antoine Fuqua. Elenco: Morgan Freeman, Ashely Judd, Angela Bassett, Rick Yune e Robert Forster. Duração: 119 min. Classificação: 16 anos.

Mama

Duas garotinhas são encontradas em uma cabana na floresta depois que seus pais morrem. Elas passam a viver com um tio, irmão gêmeo do falecido pai, mas uma presença que habitava a cabana com as meninas não as deixa em paz.
Terror - (Mama) EUA, 2013. Direção: Andrés e Barbara Muschietti. Elenco: Jessica Chastain, Nikolaj Coster-Waldau, Megan Charpentier. Duração: 100 min. Classificação: 14 anos.

Uma História de Amor e Fúria

Um casal enamorado em quatro épocas distintas de conflitos armados: em 1566, quando os tupinambás são dizimados pelos portugueses na Guanabara; 200 anos depois, quando os soldados do futuro Duque de Caxias contêm a Balaiada, revolta de escravos no Maranhão; entre 1968 e 1980, quando a Ditadura sentencia a vida de presos políticos; e em 2096, quando a guerra por água potável marca a rotina do Rio de Janeiro.
Animação - Brasil, 2012. Direção: Luiz Bolognesi. Elenco: Selton Mello e Camila Pitanga. Duração: 75 min. Classificação: 12 anos.

terça-feira, 2 de abril de 2013

GAME OF THRONES: Começou a 3ª temporada


Game of Thrones
Série medieval para adultos, lembra O Senhor dos Anéis   com influências "Maquiavélicas".
Rafael Morais
02 de abril de 2013.
Fonte: Getro
Em abril de 2011, a HBO lançava uma nova série depois do enorme sucesso de crítica e público deThe Sopranos, a atual e pomposíssima Game Of Thrones. Não que houvesse um grande hiato de produção da emissora, mas de certa faltaram produtos de grande nota e de grande cédula. Em sua primeira temporada, a série conquistou um enorme público de forma assustadoramente rápida. Também pudera: sexo, intriga e violência são (quase) tudo que procuramos na TV.
Criada por David Benioff e D. B. Weiss, o seriado é baseado nos best-sellers mundiais “Crônicas de Gelo e Fogo”, escritos por George R. R. Martin em 1996 e que ainda estão em andamento – o autor está trabalhando no 6º e 7º livro, os dois últimos – com seu título sendo derivado do primeiro tomo, onde cada obra equivale a uma temporada na TV. Quem curte O Senhor dos Anéis percebe logo que a história leva inúmeras semelhanças e inspirações do livro de J. R. R. Tolkien.
É impossível não compará-los, mas é também muito inapropriado fazê-lo com descuido. Dentre as similaridades mais óbvias, a obra de Tolkien e a de Martin têm em comum a multitrama, onde vários personagens (aparentemente) têm o mesmo grau de importância na história, a fotografia esplendorosa e o fato de ambos serem ambientados num ambiente fantasioso – Terra Média X Os Sete Reinos de Westeros. Fora isso, é bom frisar que Game of Thrones é uma fábula para adultos.
Game of Thrones
O escritor George Martin não dá espaço para elfas recatadas, heróis respeitadores ou união de raças em prol de um bem comum. As mulheres transam – há muitas cenas de sexo e nudez -, os homens são egoístas e nas batalhas estupros e infanticídios são cometidos. Neste cenário, duas famílias dominantes lutam pelo controle do Trono de Ferro, cuja posse assegura a sobrevivência do inverno de 40 anos que está por vir. Enquanto isso, nas regiões desconhecidas ao norte e nos continentes ao leste, ameaças adicionais começam a aparecer.
Em sua primeira temporada, Game of Thrones capturou com enorme fidelidade o “espírito” do primeiro livro, com imagens e trilha extremamente cinematográficas. O começo promissor aumentou a vendagem dos livros, resultado de espectadores ansiosos para saber o desenrolar da história, enquanto a próxima temporada não chegava. Quem o fez, sofreu na sequência da televisão. O segundo ano alongou desnecessariamente algumas tramas – como a de John Snow naquela patrulha na neve e Daenerys Targeryen perdendo seus dragões -, fugindo do que estava na obra de Martin, sem falar em outras inúmeras alterações de personagens, situações e diálogos, todas para pior.
A terceira temporada, que começou neste domingo (31/03) na HBO, voltou a acertar na adaptação feita para a telinha. A introdução dos Wight Walkers – os zumbis de olhos azuis – na trama já deu indícios que o terceiro ano não vai se concentrar apenas nas picuinhas familiares. “Tormenta de Espadas”, o livro que serve com base para esta temporada apresenta uma empolgante guerra entre três reis na disputa pelo trono e seria interessante vislumbrá-la na TV. Temos mais mortes, surpresas e dragões. Se manter o ritmo deste primeiro capítulo, a série está de volta aos trilhos e em bom caminho.